terça-feira, 12 de abril de 2011

Salve salve o gênio da lâmpada!

Acredito que mesmo que Thomas Alva Edison tenha sido um gênio e nunca frequentou a escola, ele até seja um exemplo, ainda que eu acredite que o ensino e a convivência com outras crianças e pessoas sejam fundamentais para o desenvolvimento do homem. Embora ele tenha revolucionado a vida humana com invenções como a lâmpada elétrica, o fonógrafo, a máquina de cinema e o aperfeiçoamento do telefone, creio que sua vida foi vazia e solitária. E ao mesmo tempo em que toda essa tecnologia por ele desenvolvida rompeu barreiras ela também gerou a exclusão de muitos, bem como o distanciamento nas relações.

Sei lá, mas o fato de supostamente o professor não gostar dele, não justifica o abandono dos estudos. Grandiosa foi a ação da sua mãe que, vendo tal cena, procurou educá-lo em casa, cercando-o de livros, entre eles, de história, de ciências e de obras de Shakespeare, por exemplo. E o interessante é que ele não se contentava em apenas ler, ele sentia necessidade de repetir as experiências mostradas nos livros. Sabe que até pensando bem, bem no fundinho, o seu Thomas tinha certo perfil do profissional da comunicação: um perfil agitado e perguntador, que se recusava a decorar as lições e tinha excesso de curiosidade.
Bom, tudo bem que ele principiou de baixo, de acordo com o artigo do site http://super.abril.com.br/superarquivo/1988/conteudo_111446.shtml, mas dizer que foi apenas pelos próprios méritos que ele termina coberto de glória e fortuna não é nada plausível, uma vez que sem o apoio da mãe, será que ele teria chegado tão longe, mesmo sabendo de sua alta capacidade criativa?
Falando ainda nas suas características, pode-se dizer que Thomas era oportunista. Ele arranjou emprego em um trem onde além de vender doces e jornal, ele aproveitava o tempo para experiências no laboratório que instalou a bordo, demostrando seu jovem espírito empreendedor. Com o dinheiro que arrecadava, comprou uma impressora para publicar um jornal semanal de avisos e fofocas produzido por ele no próprio trem. Mais uma vez com seu perfil oportunista, ele aproveita a oportunidade para vender mais e mais do seu jornal, uma vez que os americanos ansiavam por informações das batalhas da guerra civil.
Mas afinal, que vida era essa? De negócios, entendia pouco e gostava menos e, somado a isso, nem vida social ele tinha. Até chegou a se casar, mas o casamento sempre vinha em segundo lugar. Ele trabalhava simplesmente pelo prazer de remover os problemas no caminho de seus inventos, sempre pelo método do ensaio e erro. E ainda tirava para filósofo: “gênio é 1 por cento inspiração e 99 por cento transpiração". Era colaborativo e persistente: após diversas tentativas, ajudou a aperfeiçoar o telefone de Graham Bell, o qual ainda era um artefato primitivo. Já o fonógrafo o tornou uma celebridade nacional e desse pódio ele jamais desceria.
A criação da lâmpada elétrica foi resultado mais uma vez de sua visão oportunista e criativa, após muita persistência e dedicação ao longo de mais de um ano de testes. Ele queria substituir as velas e lampiões utilizados até então por uma luz mais suave como a do gás, mas sem suas desvantagens, como o cheiro forte. Sendo assim, provavelmente tornou-se um dos homens mais admirados do mundo naquela época. Somado a isso, a invenção do projetor de cinema literalmente o projetou na civilização moderna.
Consagrado como "o mais útil cidadão americano", Thomas Alva Edison viveu intensamente até o fim. Só não conseguiu glamour total, pois faltou realizar um dos seus sonhos: produzir um carro movido a eletricidade gerado por uma bateria. Morreu aos 84 anos, certo de algumas verdades básicas. Como a de que "pensar é um hábito que ou se aprende quando se é moço ou talvez nunca mais". Será verdade? Deixo aqui o meu questionamento.
No dia de seu enterro, todas as luzes dos Estados Unidos foram apagadas durante 1 minuto.
Essa biografia do Thomas, enfim, esse capítulo da história, demonstra certamente a evolução do homem, a qual, em minha opinião, consta com características fundamentais como um perfil perguntador, curioso, de saber aproveitar as oportunidades e ter visão para tal, ser colaborativo, dedicado e persistente, além do apoio da família. Estes fatores só ajudaram a dar um up no desenvolvimento da tecnologia e comunicação. Salve salve, de certa forma, nosso gênio da lâmpada!

Obs.: Falando do texto em si, trata-se de algo muito extenso, sem tempo para poder respirar, dígamos assim! Diversas vezes tive que retornar a leitura para conseguir entender o que estava sendo dito. Mas, no mais...aparentemente um texto bem completo, repleto de informações interessantes.


Fonte: http://super.abril.com.br/superarquivo/1988/conteudo_111446.shtml. Acesso em 07 abr 2011.


Lâmpada em homenagem ao Thomas! (na verdade, parece meio um ovo de Páscoa!
A propósito, Feliz Páscoa a todos! hehehe)

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